- i don't care -

Constantemente sou surpreendida pelas pessoas para logo depois me decepcionar. Deve ser uma mania delas, vá entender. Ele, notando que eu já não sou a mesma de dois meses atrás, inicia quase uma conversa terapêutica e acaba dizendo: “Poderia te falar muitas coisas nesse momento, mas não estou capacitado. Acho que precisamos sair para conversar”. Eu surpresa com a conclusão, me pergunto precisamos mesmo? Depois de tudo que eu disse e ele fez, há ainda o que falar? Duvido. Terça – feira comum de trabalho, saio para pegar meu café – um remédio para dias tediosos praticamente – encontro outro Ele “Oi, vim encontrar você”. Surpresa eu fico feliz nem sabia que ele sabia onde eu trabalhava. “Te encontro depois daqui”, ele diz. Ok! Eu muito desconfiada pensei: Encontra nada! Pois lá estava ele.Acostumada com o fato dele cumprir suas promessas, saio do meu outro compromisso, acreditando que ele me esperaria para ir embora comigo. Não, ele não esperou. Foi e nem me deu satisfação, e olha que já faz alguns dias. E por fim aquele que foi uma surpresa em pessoa, o sonho que virou realidade, ou quase. E vai acabar se tornando pesadelo, estou vendo tudo. O que importa disso tudo é que realmente acho que estou menos suscetível a essas confusões em que me meto. Quer conversar? Marque então um dia. Não quis me esperar, deve ter um motivo, mas eu é que não vou perguntar. Desistiu de mim, de nós, no meio do caminho. Tudo bem deve haver outros caminhos pra trilhar. Luana Gabriela 17/09/2009
- Sei que não entende nem metade do que sinto por você. ... Eu preciso ouvir, você não precisa falar - F.C.
Obs: Isso é um problema.
Trilha: Paramore - Decode
[How can I decide what's right?/ When you're clouding up my mind]

[ juntando o antes, o agora e o depois ]

"O amor nos tira o sono, nos tira do sério, tira o tapete debaixo dos nossos pés, faz com que nos defrontemos com medos e fraquezas aparentemente superados, mas também com insuspeitada audácia e generosidade. E como habitualmente tem um fim - que é dor - complica a vida. Por outro lado, é um maravilhoso ladrão da nossa arrogância. / Quem nos quiser amar agora terá de vir com calma, terá de vir com jeito. Somos um território mais difícil de invadir, porque levantamos muros, inseguros de nossas forças disfarçamos a fragilidade com altas torres e ares imponentes./ A maturidade me permite olhar com menos ilusões, aceitar com menos sofrimento, entender com mais tranqüilidade, querer com mais doçura./ Às vezes é preciso recolher-se".
Lya Luft
- tenho dias lindos, mesmo quietinhos - CFA
Trilha: Aquela Música - Jay Vaquer
[ como vai? o que tem feito?/ disfarçaria pra não dar nenhuma bandeira ]
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