O amor é remédio ou placebo? Curiosidades sobre os relacionamentos

Essa semana começou com estresse nas alturas, meu e dos meus clientes, então imaginem os atritos. Mas nada melhor pra desestressar que pensar/sentir sobre o amor. Ainda mais esta semana em que tudo cheira romance. Li algumas coisas interessantes sobre essa questão e vou postar aqui.

Homens dizem “eu te amo” primeiro

Ô cara grudento...

Na semana passada, a gente contou por aqui que, segundo cientistas americanos (e desafiando o senso comum), os homens são mais românticos do que as mulheres. Teve, como sempre, quem achasse a descoberta um tanto suspeita. Mas olha só: eis que apareceu um outro estudo para bater nessa tecla mais um pouquinho.

Confirmando e completando a tal constatação sobre todo o romantismo masculino, mais pesquisadores dos EUA, associados a um lá de Cingapura, observaram que, “embora pensemos que as mulheres são as primeiras a confessar o amor”, quando estão em um relacionamento sério, eles tendem a dizer “eu te amo” antes delas.

E tem mais: de acordo com os caras, que fizeram uma série de testes com cerca de 700 pessoas (de 18 a 69 anos), os homens ficam mais felizes e emocionados do que as mulheres quando ouvem um “eu te amo” vindo do outro lado.

Dá para conferir o trabalho na íntegra nesse link. E agora, todos convencidos?


Casais que falam como bebê são mais felizes


Doxinho de coco!


Ô, delixinha minha, toisinha mais totosa do mundo! É, voxêêê, voxê meeesmo, meu bebezinho. Vem cá com o seu amorzinho! Vamos ver um filmezinho hoje? Fofurinha! (Bilú, bilú.)

Sabe aqueles casais insuportáveis que falam desse jeito? Eles são mais felizes. Insuportavelmente mais felizes.

Em uma pesquisa feita nos EUA, 75% dos participantes assumiu usar o linguajar fofinho com o parceiro. E, segundo os pesquisadores, os casais que falavam nesse tatibitati para adultos demonstraram maior satisfação, intimidade e segurança no relacionamento, além de terem uma vida sexual mais movimentada.

A justificativa é que, ao abandonar o papel de “adulto normal”, assumindo seu lado bobão e romântico sem economia, a pessoa se permite criar um nível de intimidade mais elevado com a cara-metade. E isso, é claro, favorece o relacionamento.

Alguém comprova? Quem aí curte ser tratado como criancinha pelo amorzinho? Ah, que fofinho.

Para os solteiros (as) um alerta:
Comédias românticas estragam a sua vida

Pesquisadores da Universidade de Heriot-Watt, na Escócia, constataram (em um trabalho bem divertido) que assistir a comédias românticas deixa a gente com expectativas irreais – e potencialmente perigosas – quantos aos relacionamentos da vida real.

Analisando 40 sucessos do gênero (como “Enquanto Você Dormia”, com o casalzinho Sandra Bullock e Bill Pullman, e “Mensagem para Você”, com Meg Ryan e Tom Hanks), eles isolaram alguns dos elementos mais perigosos das histórias: os conceitos de que casais se apaixonam instantaneamente; que, no final, o destino sempre une as pessoas que se amam; e que há apenas um par perfeito para cada um. Além disso, nos filmes as traições e mancadas são superadas com muito mais facilidade do que na vida real.

Identificado o inimigo, os especialistas colocaram cerca de 100 voluntários para assistir a “Escrito nas Estrelas” – aquele filme fofinho com John Cusack e Kate Beckinsale. Outros 100, enquanto isso, assistiam a um drama de David Lynch.

Em um questionário feito após a sessão, quem viu a comédia romântica demonstrou convicções muito mais fortes nos conceitos românticos, como destino, do que os outros. Inocentes. “Se você acha que é assim que as coisas funcionam, pode se preparar para uma decepção”, aconselha o líder do estudo, Bjarne Holmes.


As informações e o texto são do blog Ciência Maluca com redação de Thiago Perin no site da revista Superinteressante (responsável por ter começado um dos meus relacionamentos mais longos, inteligência é atraente!!!) hheuheuheuh

;)

Boa semana, No stress, yes novel!



Possibilidades

Não sei exatamente como nascem as histórias de amor contemporâneas. Pela internet, já ouvi muitos contarem. Pela reaproximação, já vivi uma. Pelo nunca distanciamento, também. Não sei se as mulheres ainda esperam amores arrebatadores, com começos inimagináveis, mesmo depois de terem lido "O Amor Esquece de Começar", do Carpinejar. Mas eu, eu não espero mais nada, além de que o amor esqueça de terminar.

Eu já tão aberta a novas pessoas, novos ambientes, depois de um catastrófico fim, (tento me lembrar qual não foi, e fico sem resposta), eu ali conhecendo alguém por acaso, amigos em comum, gostos em comum. Mais nada em comum. Que jeito de falar, que gosto pra se vestir, que falta de noção de perigo é essa, que discrição. E aí Deus me manda uma possibilidade de amor. Aquela que o Caio F. falou, que o Antônio Prata bem lembrou, essa que eu achei que não ia mais existir. Claro, ambos me alertam para a sequência do texto: ou disso que chamamos, também com descuido e alguma pressa, de amor. Apressada, eu? Não me entendam mal, não é amor. É uma possibilidade de.

Ok. Sou apressada, duas semanas e aqui estou eu, não me aguentando, escrevendo, contando, criando, me iludindo. Mas às vezes eu preciso disso, entende? Essa alegria de vê-lo, essa vontade de que do nada apareça a janela dele me chamando no MSN, o celular apitando com ele pra me dar boa noite. Mesmo que não passe disso. E não passou. Uns sorrisos, umas brincadeiras, um início de papo sério. Pra falar bem a verdade, nem do nome dele eu lembro. E ele lembra o meu, e me chama toda hora. Invento um apelido para não ter de dizer - me desculpe esqueci seu nome, como é mesmo? - Não importa seu nome, se posso futuramente te chamar de amor. Hoje ele é a possibilidade de. Mas não é assim que nascem os amores? Como uma possibilidade? Uma ideia, que existe e não ter a menor pretensão de acontecer?

Luana Gabriela

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