Amar é punk

Tem uma banda "punk" aqui de Curitiba que eu curto há muito tempo, e que canta "E que amar é punk, punk e rock'n roll". Sempre fui MUITO fã dessa frase. Porque acho que é isso mesmo, amar é punk, no pior e no melhor sentido da palavra. Aí eu tava no twitter hoje, quando a @LuxBrito posta no Tumblr dela um vídeo com o título, Amar é punk. Na hora fui conferir, não é que a crônica fala TUDO que eu penso sobre amor. Tudo que eu já pensei um dia? Depois disso, acho que vou ficar MUITO tempo sem escrever porque já disseram - o Pelebrói (a banda punk) e a Fernanda Mello (a autora do vídeo) tudo que poderia sre dito sobre o que é o amor pra mim. O amor veste all star e tem o rock como trilha sonora. O amor é trangressor e subversivo. A rebeldia em poesia.


Cinema e feminices

Como toda boa mulher se preze eu tenho lá o meu momento #mimimi, ou ainda , o de criticar os homens, falar de bolsas, sapatos, maquiagem, e gostar e muito de comprar. A questão é que de uns tempos pra cá - desde quando finalmente consegui trabalho recompensadores financeiramente - eu ando é gastando demais. Nenhuma dívida absurda (ainda). Mas resolvi pensar sobre o assunto quando percebi que não fico sem comprar roupa, sapato, maquiagem e livros (sou intelectual também hahaha) todos os meses há algum tempo. A sinceridade me impele a dizer : comprar faz a gente se sentir bem e é um investimento pessoal, sem dúvida. O problema é que há outros investimentos que também merecem atenção, que tal uma casa? Um carro? Uma viagem? Esses investimentos precisam de planejamento, e claro, que de um tempo poupando. 

Decidi assistir Os delírios de consumo de Becky Bloom, (filme velho, mas que eu ainda não tinha visto). Eu não conhecia nada a história simplesmente achei que pelo nome, algo ali iria me ajudar. O cinema, como a literatura, costumam ser bons conselheiros com suas frases de efeito. Lá fui eu alugar o filme - porque sou péssima pra achar coisas em download na web - e nesse feriado básico de friozinho, decidi assistir. 

Para minha surpresa a personagem principal é uma jornalista, insatisfeita com o trabalho, solteira e claro, consumista. ALOU, há algum preconceito contra jornalistas em Hollywood? São TANTOS filmes com essa caricatura de personagem que fiquei abismada. Na lista - só com a minhas primeiras lembranças - O Diabo veste Prada, Ele não está tão a fim de você, Como perder um homem em 10 dias, e por aí vai - o fato é: sempre estão insatisfeitas com o trabalho. Não no sentido ruim, mas estão trabalhando em algo, enquanto sonham em trabalhar em outro algo. E mais: geralmente têm problemas com moda ou com a vida sentimental, preconceitos. Aí Beck Bloom, não tem problemas com moda, tem com dinheiro. É super consumista, e percebi que graças a Deus estou longe desse nível de consumo, mas que poupar não é lá uma coisa de outro mundo. Me disseram um dia, que o Silvio Santos disse, (hauhauahuha) que dívida é sinônimo de progresso. Concordo com ele - se é que ele disse mesmo isso -, pouquíssimas pessoas nesse país conseguem comprar somenta à vista o que precisam. Cartão de crédito e empréstimos pessoais são recursos frequentes para acalmar um coração - e um bolso - consumistas mais desprovidos de money. Maneiras de escravizar um indivíduo legalmente.
Não é um caso isolado, li essa semana uma matéria que dizia, que as pessoas da minha cidade - os curitibanos - são os mais individados do país. Se fiquei supresa? Não tanto. Conheço tanta gente, e isso, na minha família é tão comum... mas sabe como é.. a gente tem exemplos ruins demais, e não pode ser tonga o suficiente pra repetir os erros dos outros. 

Não sei se a vida imita a arte, mas no meu caso a vida tá imitando quase direitinho, só tá faltando o Happy End. 


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