Querem acabar comigo (ou sou eu mesma?)

São nove horas da manhã de segunda-feira. Estou sentado aqui na escrivaninha, mas hoje não tenho nada a dizer. Quase nada. Ou o que teria a dizer são coisas que só interessam a mim, não a quem lê. Então, hoje vocês vão ter paciência comigo. Hoje tem sessão queixa.
Andei fazendo contas: há 13 meses escrevo aqui, uma vez por semana. São pelo menos 52 semanas, pelo menos 52 crônicas como esta. Eu acho muito. É que nem sempre consigo escrever sem sofrer um pouco. Mesmo quando até me divirto, sempre é necessário remexer um pouco mais fundo, e remexer mais fundo cansa. Ando cansado. Porque não é muito simples escrever, não é assim: você senta, põe papel na máquina e escreve. Às vezes não vem nada. Outras, vem confusamente. Só depois de escrever três ou quatro laudas, aparece uma frase – e essa frase é a coisa, o resto não interessa.


Escrevo geralmente aos domingos, ou às segundas de manhã. Mas desde a quinta ou sexta-feira começo a sofrer vagamente. Nos últimos tempos tem sido mais grave. Porque ando muito – digamos – espantado com o mundo, daquele jeito que só dá vontade de olhar para ele (às vezes nem isso), sem nenhum comentário a fazer. Escrevo lento demais, preciso de tempo para pensar, reler, reescrever. Um domingo inteiro nem sempre basta. Há 13 meses não tenho domingos – aquele dia em que os outros vão ao cinema, namoram, visitam amigos. Os outros, não eu. Eu fico em casa, escrevendo. O mais complicado é que, para escrever, é preciso ver o mundo. Aos domingos ou nos outros dias. Ir ao cinema, namorar, visitar amigos – essas coisas. Não se arrancam palavras do nada: as palavras brotam de coisas e seres viventes. Há 52 semanas, vivo muito pouco. Porque além dessa crônica, fico no mínimo seis horas diárias dentro do jornal. E jornal – quem não sabia, fique sabendo – acaba com a cabeça (e o corpo) de qualquer um.
Essa escassez de tempo está clara agora, pouco mais de nove horas da manhã de segunda-feira, na desordem absoluta sobre a escrivaninha. Pilhas de cartas não respondidas, livros que só comecei a ler e não consigo terminar (uma Susan Sontag aqui, um Edmund Wilson ali), se olhar para o lado há também pilhas de discos não ouvidos (conseguisse alguns segundos para aquele U2, aquele Raul Seixas...)  E a vida gritando nos cantos.


Os amigos se queixam: você não telefona, não aparece. Tem gente que pede release, reportagens, textos os mais diversos, apresentações para exposições, ler originais, e os que exigem coisas do tipo: você não vem ver minha peça? Como bom ascendente Libra, não sei dizer não. Digo sempre sim, depois não consigo cumprir. Cobram, cobram. Ultimamente, toda vez que o telefone toca, já sei: é alguém pedindo alguma coisa. Têm me pedido muito, ultimamente. E dado pouco. Normal: gente é assim mesmo.
Agora você me pergunta: bom, e daí? Daí que ando cansado. Hoje estou me permitindo escrever sobre este cansaço indivisível, sobre minha falta de tempo, sobre a desordem que se instaurou em minha vida. Por trás disso tudo, o mais perigoso espreita: a grande traição que estou cometendo, todo dia, comigo mesmo. Porque escrevendo assim, para sobreviver, não escrevo o que me mantém vivo – outras coisas que não estas.


O relógio avançõu. Já cheguei às minhas 50 linhas semanais. Amanhã vamos embrulhar peixe na feira. Tomo um café, acendo um cigarro. Durante um minuto, fico pensando em parar.
Parar como param os monges budistas. Parar e olhar. Só um minuto. Pronto: agora tenho que sair correndo outra vez para ganhar a vida. Ganhar ou perder? Eu sei a resposta. Mas posso cantar baixinho um velho Roberto Carlos, aquele assim: “Querem acabar comigo/ isso eu não vou deixar”. Juro que não.
O Estado de São Paulo - Caderno 2 - 1987

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O texto acima é do Caio F. Abreu. Mas, guardadas as devidas proporções porque Caio é outro nível, é bem assim que ando me sentindo. É bem assim que as coisas são. Emails pedindo: faz uam matéria sobre isso, que tal um release sobre aquilo, e muita coisa pra ler e ouvir, mas que não dá tempo. Cobrança: Vai me ver tocar? Tem visitado aquele parente? "Como você é insensível não sente saudade". E aí eu me obrigo a deixar de descansar pra vistar as pessoas, porque temos de alimentar os relacionamentos, porque é preciso estar presente. Não é reclamação é constatação. E por mim, quem faz? Quem abre mão do seu descanso pra vir me visitar, quem me liga um pouco antes de dormir só pra saber, como foi o dia? Sem que eu precise me ler pra saber como anda minha vida? Mas é isso, precisamos trabalhar pra ganhar a vida. Ceder pra não perder amigos, e fingir na hora rir, pra não desabar no ombro errado. 


Luana Gabriela 



Filhos, quero 3

Há três coisas para as quais eu nasci e para as quais eu dou a minha vida. Nasci para amar os outros, nasci para escrever, e nasci para criar meus filhos. "O amar os outros" é tão vasto que inclui até o perdão para mim mesma com o que sobra. As três coisas são tão importantes que minha vida é curta para tanto. Tenho que me apressar, o tempo urge. Não posso perder um minuto do tempo que faz minha vida . Amar os outros é a única salvação individual que conheço: ninguém estará perdido se der amor e às vezes receber amor em troca. E nasci para escrever. A palavra é meu domínio sobre o mundo. Eu tive desde a infância várias vocações que me chamavam ardentemente. Uma das vocações era escrever. E não sei por que, foi esta que eu segui. Talvez porque para outras vocações eu precisaria de um longo aprendizado, enquanto que para escrever o aprendizado é a própria vida se vivendo em nós e ao redor de nós. É que não sei estudar. E, para escrever, o único estudo é mesmo escrever. Adestrei-me desde os sete anos de idade para que um dia eu tivesse a língua em meu poder. E no entanto cada vez que eu vou escrever, é como se fosse a primeira vez. Cada livro meu é uma estréia penosa e feliz. Essa capacidade de me renovar toda à medida que o tempo passa é o que eu chamo de viver e escrever. Quanto aos meus filhos, o nascimento deles não foi casual. Eu quis ser mãe. Meus dois filhos foram gerados voluntariamente. Os dois meninos estão aqui, ao meu lado. Eu me orgulho deles, eu me renovo neles, eu acompanho seus sofrimentos e angústias, eu lhes dou o que é possível dar. Se eu não fosse mãe, seria sozinha no mundo. Mas tenho uma descendência, e para eles no futuro eu preparo meu nome dia a dia. Sei que um dia abrirão as asas para o vôo necessário, e eu ficarei sozinha: É fatal, porque a gente não cria os filhos para a gente, nós os criamos para eles mesmos. Quando eu ficar sozinha, estarei seguindo o destino de todas as mulheres. Sempre me restará amar. Escrever é alguma coisa extremamente forte mas que pode me trair e me abandonar: posso um dia sentir que já escrevi o que é meu lote neste mundo e que eu devo aprender também a parar. Em escrever eu não tenho nenhuma garantia. Ao passo que amar eu posso até a hora de morrer. Amar não acaba. É como se o mundo estivesse a minha espera. E eu vou ao encontro do que me espera.

Clarice Lispector

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Estou lendo o Clarice de Cabeceira - edição de crônicas. Essa aí de cima é uma delas, chamada As três experiências e apontada por Lygia Fagundes Telles a mais significativa de Clarice na vida dela. Eu li e me vi em cada parágrafo. Porque escrever é amar, mesmo que seja só a si mesmo ou a palavra. Quem não sabe amar, também não sabe escrever, não com tudo que se precisa para dizer: sou escritor. Ter filho é o amor mais sublime que pode existir aqui na Terra, e eu tenho um medo GIGANTE disso, embora eu também deseje muito os meus dois meninos - não sei bem o que faria se fossem meninas, ou se nem vierem. Ser mãe é a tarefa mais difícil que Deus deixou ao homem, amar como Ele ama, corrigindo, ensinando, disciplinando e aceitando acima de QUALQUER coisa! Depois de uma certa idade tudo que a gente faz é pensando nos nossos filhos, mesmo que eles ainda não tenham nascido.

Coffee and love

Post original do AMOR DE PAPELÃO

Mentira

Segue abaixo uma lista de mentiras clássicas. Formulada por Gabito Nunes do CARAS COMO EU . Qual delas você já disse? Qual delas você já ouviu?


Não consigo me envolver. Acabei de sair de um longo relacionamento.
Eu sou diferente.
Estou confusa, não sei mais o que sinto.
Preciso de um tempo pra pensar.
Você não está gorda.
Nunca traí você, juro.
Eu jamais faria uma coisa dessas, o que você pensa que eu sou?
Você merece alguém melhor do que eu.
Nós somos felizes.
Tamanho não é documento.
As Top Models são muito magras.
Não me sinto preparada pra assumir um relacionamento agora.
O problema sou eu.
Fica tranquila, não contarei a ninguém sobre o que rolou aqui.
Te ligo na semana.
Temos objetivos diferentes.
Eu comi ela.
Não olho pra outras.
Não quero te fazer sofrer.
Beleza não importa.
Pode confiar em mim.
Nunca gostei tanto de outra pessoa.
Você é linda.
Preciso me encontrar primeiro, não estou pronto.

Adoro dormir abraçadinho.
Você é a pessoa certa na hora errada.
Vou terminar com ela amanhã mesmo.
Eu ainda te amo.
Eu também te amo.

Tempo

Para sempre é hoje.

Luana Gabriela
22/07/2011

Roger me entenderia

"Eu não tenho nada pra dizer
Também não tenho mais o que fazer
Só pra garantir esse refrão
Eu vou enfiar um palavrão"



hahahahahahaha andaram me criticando porque falei um palavrão. "Gente como eu não fala palavrão". Que tipo de gente eu sou? Protestante, mas não hipócrita! 

Quando o amor é chão

A gente nunca sabe. Não tem como saber. Ninguém poderia imaginar. A gente faz planos, cria um personagem praticamente perfeito nas nossas cabeças, desde que a gente começa a entender – ou pensa que entende – o que é o amor. E aí cria: o amor ideal, o príncipe encantado, a relação perfeita e eterna. Só que os príncipes viram sapos, hora grudentos, hora desatentos. A relação perfeita vira uma disputa velada de quem recebe mais carinho se doando menos, e naufraga. E a gente se afoga em lágrimas. E eles na bebida.

Os anos passam e tudo que já não somos mais é princesas, um pouco de Cinderela e outro tanto de bruxa má. Na verdade não sabemos mais quem somos e esperamos que alguém nos encontre no meio do caminho, pra nos dizer: Você é o amor da minha vida. Que vida? Aquela perfeita, de chegar em casa com a janta pronta, e com todas as contas pagas? Aquela dos filhos saudáveis, dos pais compreensivos, do emprego perfeito, do comercial de margarina? Essa vida, assim como os príncipes e as princesas, não existe. A essa altura da vida, vinte e poucos anos, já não choramos com esta constatação, só ficamos um pouco chateadas, afinal a gente sabia desde os 8 que Papai Noel não existia e Coelho da Páscoa também não. Porque demoram tanto pra nos dizer que amor perfeito também é pura fantasia?

Não sei. E toda essa minha reflexão é só pra dizer que eu sei: Amor perfeito não existe, porque eu não sou perfeita, e nem você. Mas é isso, o amor. O amor é isso que a gente sente quando eu paro de ler Clarice só pra te escutar reclamar do dia cansativo no trabalho. Amor é quando você dá pause no videogame para responder meu sms. Amor é quando a gente assiste o jogo e depois aquele filme do Woody Allen pela terceira vez. Amor é quando eu cito Big Bang Theory no meio de uma discussão porque eu sei que você vai rir, vai me abraçar e me beijar e depois, brigar só pra saber o que a gente vai comer: cachorro quente ou pizza?

Amor é quando eu pondero minhas palavras, nem toda a sinceridade é válida. Amor é quando eu não minto, eu admito que amor às vezes é não dizer. Amor é sussurrar em teu ouvido que hoje eu quero só colo e mais nada. Amor é chorar em silêncio, é estar em lugar diferente ouvindo a mesma música e lembrando o mesmo beijo. Amor é nunca cansar de escrever, de cantar, de se doar, amor é tudo. Tudo isso que só você me dá. Tudo isso que eu só sei viver se for com você. Amor é você em mim a cada momento. Você no verso de Caio F., no refrão de Kings of Leon, na cena de Friends, amor sou eu em você, nos traços do seu ilustrador favorito, na piada do seu melhor amigo, na cena de Two and a half  men, ou no grito agudo daquela do Metálica que você adora. Amor é você me fazendo suspirar quando eu nem respirava mais.

Luana Gabriela
20/07/20011

Entende e fica


Eu acordo todos os dias tentando te fazer feliz. Eu durmo pedindo a Deus que só por essa noite eu não sonhe com sua partida, que eu não acorde aos gritos e chorando tanto. Querendo bater às 4h da madrugada na sua casa, pra ter certeza que você não foi embora, que não vai me deixar, que eu consegui, por este dia ser quem você merece que eu seja.

Eu só queria que você compreendesse o quanto é difícil pra mim, abrir espaço pra todo o romantismo que um dia você conheceu partindo de mim, que é difícil dizer porque eu teria de admitir que fui vencida pelo que então eu achava ser meu pior inimigo. Fica, mesmo quando você diz que me ama e eu só consigo ficar em silêncio e chorar. Fica porque eu preciso de você como nunca eu precisei de alguém. Fica porque sem você eu sou uma pessoa terrível, eu só sei sentir coisas ruins. Fica que sem você eu tenho medo de mim, do que posso ser daqui a uns anos, fica que eu tentarei todos os dias, fica que eu sei que todo esse carinho que me dá vai ser capaz de me ajudar a dizer o que você quer tanto ouvir e não sai da minha garganta, a minha voz trava, e eu choro tanto mesmo quando fico em casa pensando que é hora, que você precisa saber, que eu preciso dizer.

Sei que não me cobra nada, mas eu me cobro. Eu já me doei tanto a quem não merecia, eu quero te dar tudo que você merece. Não só a mão no meio do filme, não só os beijos de despedida, não só um telefonema de bom dia, uma canção no violão, eu quero dizer, eu quero ser, tudo que te faz sorrir, qualquer coisa que te faça ficar. Entende que é medo, dói, que o passado ainda é tão presente e o futuro tão incerto. Entende que é difícil acreditar não só em você, mas em mim. Entende que eu passei anos desacreditando de tudo que você me oferece agora, que sou uma criança assustada. E que eu preciso todos os dias que você pergunte se eu comi, se a dor de cabeça passou, preciso que sua voz rouca e doce me coloque pra dormir, eu preciso de você ainda que seja pra me dar broncas pra me dizer que está errado o que estou fazendo, pra me ensinar a olhar sempre pros dois lados. Fica. 


I can't breath

So I won't let you close enough to hurt me
No, I won't ask you, you to just desert me
I cant give you what you think you gave me
 
 

Soundtrack of my failed relationships

Escuto Adele gritar - como quando dói e você quer se livrar dessa dor - "never mind i will find someone like you", é uma música nova, quando ela chegou você já havia partido. Li Gabito Nunes esperançosa de que ele tivesse alguma frase de consolo. Ele me doeu ainda mais. Escreveu sobre as músicas que não pode mais ouvir depois do fim de seus relacionamentos. E eu fiquei pensando, em tudo que já não ouço mais também. Sabe, percebi que fazendo um retrocesso da nossa história começamos e acabamos nas mesmas duas músicas, embora tantas outras tenham nos levado a tudo e exatamente onde estamos agora. Eu, num lugar um tanto escuro, mas que consigo ver a lua e algumas estrelas, você na sua escuridão habitual de sempre, fui sua lua, você meu Sol, mas nosso céu estava sempre nublado.

Refaço mentalmente o começo de tudo, anos atrás, Muse, Los Hermanos, U2, até mesmo coisas mais pop's e nacionais conseguiram traduzir um pouco de quem éramos juntos e o que sentíamos. Como aquela do Jota Quest que eu gostaria de ter escrito "Hoje eu preciso tomar um café ouvindo você suspirar", só por hoje eu precisava mesmo desse café e desse seus suspiros mesmo que fosse para me culpar de tua insônia, de tuas olheiras, de tudo que já não sei mais se você tem.

No refrão old school de Cazuza eu me refugiei pra fugir de você "o teu amor é uma mentira que a minha vaidade quer, e o meu poesia de cego, você não pode ver", por ironia ele também embalou o fim "o nosso amor a gente inventa pra se distrair e quando acaba a gente pensa que ele nunca existiu". Até mesmo os refrões adolescentes foram capazes de me dizer algo que eu não queria ouvir "Te perdendo eu cresci tanto, que eu não sei se eu quero mais te encontrar". Fiquei pelo menos um ano sem ouvir Los Hermanos e Muse, com a melancolia e a esperança. Aquele outro hit adolescente que tanto fala de nós dois nunca mais tocou "You are my only exception". De qualquer maneira quem vier depois de você vai ter de ser criativo na trilha sonora, porque as minhas best love song's você já estragou. Sorte minha que foi só isso, o melhor do amor eu ainda tenho pra dar.




Wishlist

Um mês novo começa e é tempo de desejar! (hauhauahuha)

Achei legal o que as meninas do Coisas de Diva fazem, todo início de mês, uma lista de coisas (cosméticos) que elas querem. Estando ou não nas possibilidades de serem adquiridas. Vou copiar a ideia e fazer a minha wishlist de julho. Bem básica só com 3 itens:

Bem rosinha, menininha, puro como diria uma colega de trabalho! Não estou numa vibe gloss, mas amei esse desde a primeira vez que eu vi.



Essa paleta de sombras da Urban Decay está fazendo muito sucesso entre as blogueiras de make up. Eu gostei muito porque adoro sombras de cores básicas. Tanto que tenho vários tipos de marrons e rosas. Só uma vermelha e uma roxa saem desta regra básica nas minhas sombras. Andei fazendo orçamento com quem envia aqui pro Brasil, já que não vendem aqui. Estou em vias de comprá-la.







Faz alguns meses eu tenho pensado em comprar algum sapato com aplicação de renda. Até então só tinha visto umas sapatilhas (porque não curto salto muito alto) e aí ontem eu vi que a converse está lançando uma linha de all star com rendas, ou inspirado em rendas. Esse é o meu favorito! Com rendas e tachinhas, melhor só se tivesse cadarço. Já liguei nas lojas da Vírus próximas a mim e elas ainda não receberam este modelo. Agora é aguardar, pacientemente.
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