[ quando matamos o amor ]

Na verdade é um aborto.Um filho não desejado arrancado do peito. Deveria ser crime.Mas não é.São vários sonhos que devem ser jogados fora, arrancados do pensamento, para evitar uma nova dor.Mas não há dor maior que desistir de algo em que se acreditou tanto.Não me peça para explicar porque acreditei tanto em nós dois. Seria pela simplicidade como tudo aconteceu? Seria porque para mim literalmente foi amor à primeira vista? Eu que achei que nunca mais amaria alguém assim, incondicionalmente.Tanto tempo guardando o coração por medo. Para evitar novas feridas.E chega você quando eu estava em paz.Amizade não é amor.Mas é tão fácil confundir.Tanto pra mim quanto para você.Amizade é esperar um telefonema a qualquer hora. Amar é esperar um telefonema a toda hora.Amizade é ligar assim que puder. Amor é ligar só pra avisar que agora não pode falar, e que liga mais tarde.Eu nunca fui a favor do aborto do amor. Prefiro que você o mate. É pedir muito? Se você não o quer... mate-o. Não o trate bem para logo depois abandoná-lo dentro de mim. Ele pode deixar-se ser adotado, se é que pode me entender. Ou tu assumes a paternidade ou registro no nome de quem o quiser.Assim como ninguém faz um filho sozinho, um amor é responsabilidade dos dois.Eu não te amaria se não fosse tão..você mesmo.Um amor órfão de pai.Será abandonado pela mãe.Me desculpe meu filho, não posso alimentá-lo sozinho. U maor exige dedicação dos dois. Exige acordar de madrugada para ver se está bem.Exige atenção 24 ahoras. Não aceita ser deixado em segundo plano.O amor alegra a casa.O amor ...Dar-te-ei para outro alguém que melhor cuidará de ti.Me perdoe pela fraqueza. Não consegui arrancá-lo, mas entregarte-ei a quem o alimentar. Luana Gabriela 25/01/2009

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